Para o diagnóstico da infeção por HIV é realizado, em primeiro lugar, um teste de rastreio; se o resultado for positivo, é realizado um teste confirmatório.
O teste de rastreio mais comum é a técnica de “Enzyme-Linked ImmunoSorbent Assay” (ELISA).
Atualmente, existem os testes de quarta geração que detetam, por sua vez, a presença de anticorpos (anti-VIH-1 e anti-VIH-2), bem como do próprio vírus (antigénio p24 do VIH-1), o que reduz para 2-4 semanas o tempo entre a ocorrência da infeção e um primeiro teste reativo para HIV . Anteriormente, as técnicas de ELISA de terceira geração apenas detetavam a presença de anticorpos.
O teste de rastreio pode ser feito através de um teste rápido, que demora cerca de 30 minutos a dar o resultado.
Uma das vantagens dos testes rápidos é que, além de poderem ser realizados sem a necessidade de instrumentos de laboratório, podem ser realizados em vários locais, por exemplo, em organizações que oferecem apoio à pessoa infetada e que atuam também ao nível da prevenção da infeção.
Um resultado negativo numa análise de rastreio exclui a infeção por HIV , exceto se a exposição ao HIV tiver sido recente.
Todos os resultados positivos necessitam de uma confirmação posterior. O teste confirmatório vai detectar os anticorpos e é mais específico, ou seja, exclui os falsos positivos que o teste de rastreio possa detetar.